segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Um novo modelo de desenvolvimento rural


O CENSO Agropecuário 2006, realizado pelo IBGE, jogou luz sobre o campo brasileiro, mostrando qual é o setor mais produtivo, que gera mais empregos e que coloca alimentos mais saudáveis na mesa da população brasileira. Esse setor é o da agricultura familiar.
Apesar de ocupar só um quarto da área cultivada, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção (ou R$ 54,4 bilhões). Mesmo cultivando uma área menor, a agricultura familiar é responsável por garantir a segurança alimentar do país, gerando os principais produtos da cesta básica consumida pelos brasileiros.
A agricultura familiar emprega quase 75% da mão de obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca, 58% do leite e 46% do milho, entre produtos consumidos pela população.
O censo mostra ainda que existem 4.367.902 estabelecimentos de agricultura familiar no Brasil, que representam 84,4% do total (5.175.489), mas ocupam apenas 24,3% (80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.
No período entre 1985 e 1995, o número de estabelecimentos até dez hectares caiu significativamente, bem como a área cultivada por eles.
Já de 1995 a 2006, a área da agricultura familiar continuou praticamente a mesma, mas o número de estabelecimentos aumentou, o que indica que esse processo não se deu à custa da migração do campo para a cidade, como ocorria no passado.
Os números mostram que está em curso uma mudança no campo brasileiro e que não estamos condenados a um único modelo de produção.
Desde os anos 70, as políticas públicas voltadas para a agricultura obedeceram a uma concepção específica de modernização tecnológica. Por meio dela, procurou-se aumentar a produtividade da força do trabalho empregada no cultivo e na criação de animais mediante o uso de tecnologias que substituíram o trabalho humano pelo emprego intensivo de máquinas e insumos químicos.
De modo geral, tal concepção favoreceu o monocultivo em grandes extensões de terra, a maioria em poder de estabelecimentos de grande porte.
A combinação de estrutura agrária concentrada com políticas agrícolas e padrão tecnológico excludentes produziu o empobrecimento de milhares de famílias de pequenos e médios agricultores, processo que, em muitos casos, levou à perda de propriedades e de biodiversidade e contaminação de rios, alimentos e pessoas pelo uso intensivo de agrotóxicos.
O movimento dominante nesse período foi a progressiva expulsão de homens e mulheres do campo, que foram engrossar os bolsões de pobreza nas periferias urbanas.
Nos últimos anos, porém, um conjunto de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da reforma agrária e da agricultura familiar começou a alterar significativamente esse cenário de empobrecimento do meio rural.
O Censo Agropecuário 2006 mostra que está em curso uma nova dinâmica social e produtiva no campo brasileiro. Uma dinâmica em que pequenos e médios produtores viraram sinônimo de qualidade de vida.
É importante destacar que esses resultados são fruto de uma longa jornada de lutas sociais e de reconhecimento pelo Estado brasileiro da importância econômica e social e da legitimidade das demandas da agricultura familiar, um conjunto plural formado pela pequena e média propriedade, por assentamentos de reforma agrária e comunidades rurais tradicionais extrativistas, pescadores, ribeirinhos, quilombolas.
Essa jornada foi impulsionada por lutas sociais que integraram a agenda da redemocratização brasileira e que aos poucos foram inscrevendo no marco institucional as novas políticas públicas de desenvolvimento rural.
Há uma agenda pós-crise colocada neste início de século 21. Estamos assistindo a uma confluência de crises econômica, energética e ambiental e ao fracasso de um modelo baseado nas teorias do Estado mínimo e da desregulamentação desenfreada.
Esse cenário coloca a questão ambiental e a segurança alimentar dos povos na ordem do dia. A vitalidade da agricultura familiar brasileira mostra que outro modelo de desenvolvimento rural é possível. Mais do que isso, é necessário.
A realidade apontada pelo censo refuta as teses de quem insiste em dizer que o único traço de modernidade no setor rural é aquele expresso pelas grandes plantações mecanizadas voltadas para a exportação.
Ela mostra uma alternativa concreta que combina crescimento econômico, luta contra a fome, a pobreza e a desigualdade social, produção de alimentos saudáveis, geração de conhecimento, proteção ao meio ambiente e a incorporação de milhões de brasileiros e brasileiras ao universo dos direitos, que é o universo da cidadania.

GUILHERME CASSEL , 53, engenheiro civil, é ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário.

Fonte:

Folha de São Paulo

São Paulo, domingo, 11 de outubro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PROJETO DE LEI: MERENDA ORGÂNICA

Súmula: Institui no âmbito do sistema público municipal de ensino de Gravatá a Merenda Escolar Orgânica.


Art. 1º. Institui no âmbito do sistema público municipal de ensino a Merenda Escolar Orgânica.


Parágrafo Único. Entende-se por Merenda Escolar Orgânica a merenda escolar certificada, conforme legislação federal pertinente. Assim, entre outras especificações da legislação, os alimentos fornecidos na merenda escolar não poderão conter agrotóxicos em toda a cadeia produtiva de todos os seus itens e componentes.


Art. 2º. A implantação desta Lei será feita de modo gradativo, de acordo com as condições e cronogramas elaborados pelas Secretarias de Educação e de Agricultura, até que 100% (cem por cento) do sistema de ensino público do município de Gravatá garantam aos seus alunos o direito à Merenda Escolar Orgânica.


Parágrafo I - Fica a Secretaria Municipal de Educação responsável por capacitar no prazo de 03 (três) meses todas as merendeiras da rede municipal de ensino, a fim de utilizar de forma integral e atrativa, os alimentos orgânicos a serem oferecidos na merenda escolar.


Parágrafo II - Fica a Prefeitura Municipal de Gravatá responsável por cadastrar os produtores orgânicos de nosso município, bem como, de firmar parcerias com produtores orgânicos de nosso estado, a fim de atender a demanda necessária de alimentos para compor a Merenda dos alunos.


Art. 3º. O Poder Executivo preverá na legislação orçamentária as condições e as escalas de aplicação da presente lei.


Art. 4º. O Poder Executivo regulamentará esta lei em até 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de sua publicação.


Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



Gravatá, Sala das Sessões, 27 de janeiro de 2009



PAULO APOLINÁRIO JÚNIOR

Vereador – PRP


PEDRO MARTINIANO LINS

Vereador – PRB


ANA MARIA SANTOS SILVA

Vereadora – PMDB


FERNANDO REZENDE

Vereador – PSB


ADEMIR DE GONÇALO

Vereador - PTB


ELSON CAMPOS

Vereador – PSDB


HENRIQUE DANILO MELO

Vereador – PMDB


DOCA DA CAVALHADA

Vereador – PTB


REGIS DA COMPESA

Vereador – PSDB


DR. JOSÉ RODRIGUES

Vereador – PSDB


Justificativa: Alimentação mais saudável e nutritiva para as crianças, introdução de novos hábitos alimentares, educação e proteção ambiental, permanência dos agricultores no campo, valorização da produção regional e resgate da cultura do meio rural são algumas das vantagens de Programas que priorizam o alimento orgânico na merenda escolar.


Na infância e na adolescência o corpo humano se forma. Todos os nossos órgãos, como os rins, fígado, pulmões e o próprio encéfalo, tiram de nossa alimentação e de nossos hábitos de vida os nutrientes e as condições para toda a vida. Quanto melhor forem as condições neste período de vida, melhor será nossa saúde na vida adulta e principalmente na velhice.

Inúmeros estudos clínicos e científicos demonstram que uma nutrição de baixa qualidade ou que contenha inúmeras substâncias tóxicas, repletas de aditivos químicos e hormônios sintéticos propiciam ou estimulam o aparecimento de doenças degenerativas.


O único argumento que poderia ser contrário à merenda orgânica seria a comparação do preço do alimento orgânico em relação ao convencional. Entretanto, com a elevação do consumo deste tipo de produto, e o conseqüente aumento da demanda, seus preços irão baixar e certamente deverão se aproximar dos produtos convencionais.


No entanto, em que pese a superficial argumentação atinente ao preço, questiona-se: quanto vale investir na promoção da saúde de nossos filhos? Quanto custa a cidade de Gravatá cuidar dos inúmeros casos de intoxicação além da desnutrição, subnutrição, e as seqüelas causadas por esses males?


De acordo com o Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos da Organização Pan-Americana da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ocorram no mundo cerca de três milhões de intoxicações agudas por agrotóxicos, com 220 mil mortes por ano. Dessas, cerca de 70% ocorrem em países do chamado Terceiro Mundo. Além da intoxicação de trabalhadores que têm contato direto ou indireto com esses produtos, a contaminação de alimentos tem levado a grande número de intoxicações e mortes.


O presente Projeto de Lei beneficiará em sua plenitude 83 escolas municipais. Mas isso ocorrerá de forma gradual, para que não haja impacto financeiro no Orçamento do município.


Está nas mãos da Câmara Municipal de Vereadores de Gravatá dizer sim à saúde de nossas crianças, dizer não às intoxicações decorrentes dos agrotóxicos, melhorar o rendimento dos alunos, bem como nossos índices educacionais e proteger o meio ambiente para uma vida futura com qualidade para todos.


domingo, 20 de setembro de 2009

TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

1. Regeneração Natural:




Através da regeneração natural, as florestas apresentam capacidade de se recuperarem de distúrbios naturais ou antrópicos. Quando uma determinada área de floresta sofre um distúrbio como a abertura natural de uma clareira, um desmatamento ou um incêndio, a sucessão secundária se encarrega de promover a colonização da área aberta e conduzir a vegetação através de uma série de estádios sucessionais, caracterizados por grupos de plantas quer vão se substituindo ao longo do tempo, modificando as condições ecológicas locais até chegar a uma comunidade bem estruturada e mais estável.
A sucessão secundária depende de uma série de fatores como a presença de vegetação remanescente, o banco de sementes no solo, a rebrota de espécies arbustivo-arbóreas, a proximidade de fontes de sementes e a intensidade e a duração do distúrbio. Assim, cada área degradada apresentará uma dinâmica sucessional específica. Em áreas onde a degradação não foi intensa, e o banco de sementes próximas, a regeneração natural pode ser suficiente para a restauração florestal. Nestes casos, torna-se imprescindível eliminar o fator de degradação, ou seja, isolar a área e não praticar qualquer atividade de cultivo.






Em alguns casos, a ocorrência de espécies invasoras, principalmente gramíneas exóticas como o capim-gordura (Melinis minutiflora) e trepadeiras, pode inibir a regeneração natural das espécies arbóreas, mesmo que estejam presentes no banco de sementes ou que cheguem na área, via dispersão. Nestas situações, é recomendado uma intervenção no sentido de controlar as populações de invasoras agressivas e estimular a regeneração natural. A regeneração natural tende a ser a forma de restauração de mata ciliar de mais baixo custo, entretanto, é normalmente um processo lento. Se o objetivo é formar uma floresta em área ciliar, num tempo relativamente curto, visando a proteção do solo e do curso d'água, determina as técnicas que acelerem a sucessão devem ser adotadas.



2. Seleção de Espécies:
As matas ciliares apresentam uma heterogeneidade florística elevada por ocuparem diferentes ambientes ao longo das margens dos rios. A grande variação de fatores ecológicos nas margens dos cursos d'água resultam em uma vegetação arbustivo-arbórea adaptada a tais variações. Via de regra, recomenda-se adotar os seguintes critérios básicos na seleção de espécies para recuperação de matas ciliares:
  • plantar espécies nativas com ocorrência em matas ciliares da região;
  • plantar o maior número possível de espécies para gerar alta diversidade;
  • utilizar combinações de espécies pioneiras de rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e climáticas);
  • plantar espécies atrativas à fauna;
  • respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, isto é, plantar espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo.
Na escolha de espécies a serem plantadas em áreas ciliares é imprescindível levar em consideração a variação de umidade do solo nas margens dos cursos d'água. Para as áreas permanentemente encharcadas, recomenda-se espécies adaptadas a estes ambientes, como aquelas típicas de florestas de brejo. Para os diques, são indicadas espécies com capacidade de sobrevivência em condições de inundações temporárias. Já para as áreas livres de inundação, como as mais altas do terreno e as marginais ao curso d'água, porém compondo barrancos elevados, recomenda-se espécies adaptadas a solos bem drenados.
A escolha de espécies nativas regionais é importante porque tais espécies já estão adaptadas às condições ecológicas locais. Por exemplo, o plantio de uma espécie típica de matas ciliares do norte do País em uma área ciliar do sul, pode ser um fracasso por causa de problemas de adaptação climática. Além disso, no planejamento da recuperação deve-se considerar também a relação da vegetação com a fauna, que atuará como dispersora de sementes, contribuindo com a própria regeneração natural. Espécies regionais, com frutos comestíveis pela fauna, ajudarão a recuperar as funções ecológicas da floresta, inclusive na alimentação de peixes.
Recomenda-se utilizar um grande número de espécies para gerar diversidade florística, imitando, assim, uma floresta ciliar nativa. Florestas com maior diversidade apresentam maior capacidade de recuperação de possíveis distúrbios, melhor ciclagem de nutrientes, maior atratividade à fauna, maior proteção ao solo de processos erosivos e maior resistência à pragas e doenças.
Em áreas ciliares proximas a outras florestas nativas, e quando não se tem disponibilidade de mudas de muitas espécies, plantios mais homogêneos podem ser realizados. Nestas situações, deve ocorrer um enriquecimento natural da área recuperada, pela entrada de sementes vindas das florestas próximas. Entretanto, salienta-se que o aumento da diversidade nestes plantios homogêneos tende a ser muito lento, podendo ser necessários posteriores plantios de enriquecimento ou até a introdução de sementes.
A combinação de espécies de diferentes grupos ecológicos ou categorias sucessionais é extremamente importante nos projetos de recuperação. As florestas são formadas através do processo denominado de sucessão secundária, onde grupos de espécies adaptadas a condições de maior luminosidade colonizam as áreas abertas, e crescem rapidamente, fornecendo o sombreamento necessário para o estabelecimento de espécies mais tardias na sucessão. Várias classificações das espécies em grupos ecológicos têm sido propostas na literatura especializada, sendo mais empregada a classificação em quatro grupos distintos: pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e climáticas. A tolerância das espécies ao sobreamento aumenta das pioneiras e climáticas. Para facilitar o entendimento das exigências das espécies quanto aos níveis de luz, adotou-se apenas dois grupos: pioneiras e não-pioneiras. O grupo das pioneiras é representado por espécies pioneiras e secundárias iniciais, que devem ser plantadas de maneira a fornecer sombra para as espécies não pioneiras, ou seja, as secundárias tardias e as climáticas.

Tabela I - Características de espécies arbóreas nativas do Brasil,
que compõem os diferentes grupos ecológicos.

Grupo Ecológico
Características
Pioneiras
Secundárias Iniciais
Secundárias Tardias
Climáticas
Crescimento muito rápido rápido médio lento ou muito lento
Madeira muito leve leve mediamente dura dura e pesada
Tolerância à sombra muito intolerante intolerante tolerante no estágio juvenil tolerante
Altura das árvores (m) 4 a 10 20 20 a 30 (alguns até 50) 30 a 45 (alguns até 60)
Regeneração banco de sementes banco de plântulas banco de plântulas banco de plântulas
Dispersão de sementes ampla (zoocoria: alta diversidade de animais); pelo vento, a grande distância restrita (gravidade); ampla (zoocoria: poucas espécies de animais); pelo vento, a grande distância principalmente pelo vento ampla (zoocoria: grandes animais); restrita (gravidade)
Tamanhos de frutos e sementes pequeno médio pequeno à médio mas sempre leve grande e pesado
Dormência das sementes induzida (foto ou termorregulada) sem sem inata (imaturidade do embrião)
Idade da 1.° reprodução (anos) prematura (1 a 5) prematura (5 a 10) relativamente tardia (10 a 20) tardia (mais de 20)
Tempo de vida (anos) muito curto (menos de 10) curto (10 a 25) longo (25 a 100) Muito longo (mais de 20)
Ocorrência capoeiras, bordas de matas, clareiras médias e grandes florestas secundárias, bordas de clareiras, clareiras pequenas florestas secundárias e primárias, bordas de clareiras e clareiras pequenas, dossel floresta e sub-bosque florestas secundárias em estágio avançado de sucessão, florestas primárias, dossel e sub-bosque
Tabela II - Espécies indicadas

Na tabela II são apresentadas as espécies nativas indicadas para a recuperação de matas ciliares, com os respectivos nomes vulgares, o grupo ecológico a que pertencem e a tolerância à umidade do solo. Foram incluídas na lista aquelas espécies que aparecem em destaque na maioria dos estudos fitossociológicos em matas ciliares, e as que a experimentação científica tem comprovado sua capacidade para recuperar estas áreas. Espécies arbustivo-arbóreas, recomendadas para recuperação de matas ciliares G.E. = grupo ecológico: P = pioneira; NP = não pioneira; Si = secundária inicial. Quanto a indicação: A = áreas encharcadas permanentemente; B = áreas com inundação temporária; C = áreas bem drenadas, não alagáveis.
Nome Científico
Nome Vulgar
G.E.
Indicação
Acacia polyphylla DC.
angico-branco
P
B, C
Acrocomia aculeata Lodd. ex Mart
macaúba, macaúva
P
B, C
Aegiplila sellowiana Cham.
tamanqueira, papagaio
P
C
Albizzia hassleri (Chod.) Burkart
farinha seca
P (Si)
C
Albizzia glandulosa Poepp & Endl.
tapiá
P
B, C
Alchornea triplinervia (Spr.) Muell. Arg.
tapiá mirim
P
A, B
Allophylus edulis (A. ST. HIL.) Juss
lixeira
P
C
Amaioua guianensis Aublet
café do mato, marmelada
NP
C
Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan
angico vermelho
P (Si)
C
Aniba fimula Mez
canelinha
NP
A
Annona cacans Warm.
araticum, araticum cagão
NP
B, C
Apulea leiocarpa Macbr.
garapa
NP
C
Aspidosperma cylindrocarpum Müell Arg.
peroba poca
NP
B, C
Aspidosperma polyneuron Müell. Arg.
peroba rosa
NP
C
Astronium graveolens Jacq.
guaritá, quebra-machado
P (Si)
C
Balfourodendron riedelianum Engl.
pau marfim
P (Si)
B, C
Bauhinia forficata Link.
unha-de-vaca
P (Si)
B, C
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) Berg.
guruçuca
NP
B, C
Brossimum gaudichaudii Trécul.
mamica-de-cadela
NP
B
Cabrelea canjerana (Veloso) Martins
canjerana
NP
B, C
Calophyllum brasiliensis Camb.
guanandi, landi
NP
A, B
Campomanesia xanthocarpa Berg.
gabiroba
NP
B, C
Cariniana estrellensis (Raddi) O. Kuntze.
jequitibá branco
NP
C
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze.
jequitibá rosa
NP
C
Casearia decandra Jacq.
pitumba, guaçatonga, espeto
NP
B, C
Casearia sylvestris Sw.
guaçatonga, erva-de-lagarto
P
C
Cassia ferruginea Schard. ex DC.
canafístula
P (Si)
B, C
Cecropia glaziovi Sneth.
embaúba vermelha
P
B, C
Cecropia hololeuca Miq.
embaúba branca
P
B, C
Cecropia pachystachya Trécul.
embaúba
P
A, B
Cedrela fissilis Vell.
cedro
P (Si)
C
Cedrela odorata Ruiz & Pav.
cedro do brejo
NP
A, B
Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth
araribá
P
A, B
Cestrum laevigatum Schlecht

P
A, B
Chorisia speciosa St. Hil.
paineira
P (Si)
B, C
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.) Engl.
guatambú de leite
P (Si)
B, C
Citronella gongonha (Mart.) Howard
congonha
NP
A, B
Clethra scabra Pers
vassourão, canjuja
P (Si)
A, B
Columbrina glandulosa Perkins
saquaragi vermelho, sobrasil
P (Si)
C
Copaifera lansdorffii Desf.
óleo copaíba, copaíba
NP
B, C
Cordia ecalyculata Vell.
café-de-bugre
P (Si)
B, C
Cordia superba Cham.
barbosa, grão-de-galo
P
C
Cordia trichotoma Vell. ex Steud.
louro-pardo, canela-batata
P (Si)
C
Croton florinbundus Spreng.
capixingui
P
C
Croton priscus Müel. Arg.
pau-sangue
P
C
Croton urucurana Baill.
sangra d'água, aldrago
P
A, B
Cupania vernalis Camb.
camboatã
P (Si)
C
Cytharexyllum myrianthum Cham.
pau-viola
P
A, B
Dendropanas cuneatum Decne. & Planch.
maria-mole, mandioca
P (Si)
A, B
Duguetia lanceolata St. HIl.
pindaíba, biribá
NP
C
Endlicheria paniculata (Spreng.) J. F. Macb.
canela do brejo
NP
A, B
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morang
tamboril, orelha-de-negro
P (Si)
B, C
Erythrina crista-gali L.
suinã
P
A, B
Erythrina falcata Benth.
sainã
P
B
Erythrina speciosa Andrews
candelabro, faquinha
P
A, B
Esenbeckia leiocarpa Engl.
guarantã
NP
C
Eugenia florida DC.
guamirim
NP
A, B
Eugenia uniflora L.
pitanga
NP
C
Euterpe edulis Mart.
palmiteiro, jussara
NP
B
Ficus citrifolia Willd.
figueira
P (Si)
B
Ficus guaranitica Schodat
figueira, figueira branca
P (Si)
B
Ficus insipida Willd.
figueira branca
P (Si)
A, B
Gallesia intergrifolia (Spreng.) Harms
pau d'alho
P (Si)
B, C
Genipa americana L.
genipapo
NP
A, B
Geonoma brevispatha Barb. Rodr.

NP
A, B
Gomidesia affinis (Camb.) D. Legr.
guamirim
NP
C
Guapira opposita (Vell.) Reitz.
maria-mole
P (Si)
B, C
Guarea guidonea (L.) Sjeum.
marinheiro, cura-madre
NP
A, B
Guarea kunthiana A. Juss
marinheiro
NP
A, B
Guatteria nigrescens Mart.
pindaíba-preta, araticum-seco
NP
C
Guazuma ulmifolia Lam.
mutambo
P
C
Heliocarpus americanus L.
jangada
P (Si)
C
Hyeronima alchorneoides Fr. All.
urucurana, licurana
P (Si)
A, B
Hymenaea coubaril L.
jatobá
NP
B, C
Ilex brasiliensis Loes
cana da praia
NP
A, B
Ilex paraguariensis St. Hil.
erva-mate
NP
A, B
Inga affinis DC
ingá, ingá-doce
P (Si)
A, B
Inga fagifolia Willd.
ingá, ingá-feijão
P (Si)
A, B
Inga luschnatiana Benth.
ingá
P (Si)
A, B, C
Inga marginata Willd.
ingá
P (Si)
A, B
Inga uruguensis Hook. et Arn.
ingá
P (Si)
A, B
Inga vera Willd.
ingá
P (Si)
A, B
Jacaranda macrantha Cham.
caroba-do-mato
P (Si)
A, B
Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC.
jaracatiá
P
C
Lafoensia pacari St. Hil.
dedaleiro
P (Si)
B, C
Lithraea molleoides Engl.
aroeira brava
P (Si)
B
Lonchocarpus muehlbergianus Hass.
embira de sapo
P (Si)
B, C
Luehea divaricata Mart.
açoita-cavalo
P (Si)
B, C
Luhea grandiflora Mart. & Zucc.
açoita-cavalo
P (Si)
C
Machaerium aculeatum Raddi
bico-de-pato, jacarandá-de-espinho
P (Si)
B, C
Machaerium nictitans (Vel.) Benth.
bico-de-pato, jacarandá-ferro
P (Si)
B, C
Machaerium stipitatum Vog.
sapuvinha
P (Si)
B, C
Maclura tinctoria (L.) Don ex Steud.
amoreira
P (Si)
B, C
Matayba elaeagnoides Radlk.
miguel pintado, pau-crioulo
P (Si)
B, C
Mauritia flexuosa L.
buriti
P
A, B
Metrodorea stipularis Mart.
carrapateira
NP
C
Myrcia rostrata DC.
lanceira, guamirim-miúdo
P
B, C
Myrciaria trunciflora Berg.
jabuticabeira
NP
C
Nectandra lanceolata Ness
canela-do-brejo
NP
A, B
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
canelinha, canela-preta
NP
C
Nectandra rigida (H. B. K.) Ness
canela-amarela, canela-ferrugem
NP
B, C
Ocotea beaulahie Baitello
canela
NP
B, C
Ocotea odorifera (Vell.) J.G. Rohwer
canela sassafrás
NP
C
Peltophorum dubium (Spreng) Taub.
angico-cangalha, canafístula
P (Si)
C
Pera obovata Baill.
pau-de-sapateiro, cacho-de-arroz
NP
A, B
Persea pyrifolia Ness. & Mart. ex Ness.
maçaranduba
NP
C
Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.
pau-jacaré
P (Si)
C
Piptocarpha macropoda Baker
pau-de-fumo, vassoura-preta
P
C
Platyciamus regnelli Benth.
pau-pereira, cataguá
NP
C
Podocarpus sellowii Klotz. ex Endl.
pinheiro-bravo
NP
B, C
Protium almecega March.
almacegueira
P (Si)
A, B
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
amescla, almíscega, breu-vermelho
P (Si)

Prunus myrtifolia (L.) Urb.
pessegueiro-bravo
NP
A, B
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Rob.
embiruçu
P
B, C
Psidium guajava L.
goiabeira
P
B, C
Psychotria sessilis (Vell.) Müell. Arg.
cafezinho-do-mato
NP
C
Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez
azeitona-do-mato, capororoca
P (Si)
C
Rapaenea guianensis Aubl.
capororoca
P
A, B
Rapanea umbellata (Mart. ex DC.) Mez
capororoca-branca
P (Si)
A, B, C
Rheedia gardneriana Planch. & Triana
bacupari
NP
B, C
Rollinia sylvatica (A. St. Hil.)
araticum-do-mato, cortiça
P (Si)
B, C
Rudgea jasminioides (Cham.) Müell.
café-do-mato
NP
C
Sapium glandulatum Pax
leiteiro
P (Si)
B, C
Savia dyctiocarpa Kuhlm.
guaraiúva
NP
B, C
Schefflera morototonii (Aubl.) B. Manguire
mandioqueiro, mandiocão
P
C
Schinus terebinthifolius Raddi
aroeirinha, aroeira-pimenteira
P
A, B
Schyzolobium parahyba (Vell.) Blake
ficheira, guapuruvu
P
B, C
Sebastiana brasiliensis Spreng
branquilho
NP
A, B
Sebastiana klotzschiana Müell. Arg.
branquilho, capixava
NP
A, B
Sebastiana serrata (Baill) Müell. Arg.
branquilho
NP
A, B
Seguieria floribunda Benth.
limão bravo
P (Si)
C
Sesbania virgata (Cav.) Pers.

P (Si)
A, B
Sorocea bonplandii Burger
folha de serra
NP
C
Styrax pohlii A. D. C.
benjoeiro, estoraque
P (Si)
C
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glass.
jerivá, coquinho babão
P (Si)
B, C
Tabebuia cassinoides (Lam.) DC.
caixeta
P (Si)
A, B
Tabebuia chysotricha (Mart. ex DC.) Stanley
ipê-tabaco
P (Si)
C
Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standley
ipê-roxo
P (Si)
B, C
Tabebuia umbelata (Sound.) Sand.
ipê-amarelo-do-brejo
P (Si)
A, B
Talauma ovata St. Hil.
pinha-do-brejo
NP
A
Tapirira guianensis Aubl.
peito-de-pomba, pau-pombo
P (Si)
A, B
Terminalia triflora Griseb
pau-de-lança, amarelinho
NP
A, B
Trema micrantha Blume
crindiúva, trema
P
C
Trichilia catingua A. Juss.
catiguá
NP
C
Trichilia clausseni C. DC.
catiguá vermelho
NP
C
Trichilia elegans A. Juss.
catiguá miúdo
NP
C
Trichilia pallida Sw.
catiguá amarelo, baga-de-morcego
NP
B, C
Triplaris brasiliana Cham.
pau-formiga
P (Si)
B, C
Veronia difusa Less.
pau-de-fumo, vassourão-preto
P
C
Virola oleifera (Schott) A.C. Smith
bicuíba
NP
B, C
Vitex montevidensis Cham.
tarumá
NP
A, B
Xylopia aromatica Baill.
primenteira, pindaíba
P (Si)
C
Xylopia brasiliensis (L.) Spreng.
pindaíba, asa-de-barata
NP
B, C
Xylopia emarginata Mart.
pindaíba-d'água
P (Si)
A, B
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
mamica de porca
P (Si)
C
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Burn.
ipê-felpudo, bolsa-de-pastor
P (Si)
C


Opine pela inteligência ( "PLANTE UMA ÁRVORE NATIVA")


Disponível em:
www.ambientebrasil. com.br



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