Cadernos que tratam de temas como a agricultura familiar, sistemas de produção, desenvolvimento sustentável, economia solidária serão distribuídos aos 30 mil agricultores que fazem o ensino fundamental no programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Os mesmos materiais também atenderão os cerca de 29 mil alunos que ingressarão no programa este ano.
De acordo com Wanessa Zavarese Sechim, coordenadora geral da educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os cadernos foram produzidos pelas universidades federais do Pará (UFPA) e de Pernambuco (UFPE) para alunos e professores. Os materiais, explica, servem de apoio, mas não devem ser os únicos conteúdos da formação. A remessa de conjuntos para alunos e professores será de 410 mil exemplares para os 21 estados que aderiram ao Projovem Campo em 2008 e 2009. O envio dos cadernos será em março. Dois já estão disponíveis na página eletrônica da Secad.
O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC, em parceria com 22 instituições públicas de ensino superior e com 21 secretarias estaduais de educação.
Para a execução do Projovem Campo, o Ministério da Educação repassa recursos para as secretarias de educação dos estados e para as instituições de ensino superior. Em 2009, o investimento somou R$ 70 milhões, sendo R$ 53 milhões para as secretarias (R$ 17 milhões já repassados) e R$ 17 milhões para as universidades, que serão transferidos este ano. Além disso, o MEC paga bolsas para os professores universitários que exercem as atividades de coordenação (R$ 1.200 por mês), supervisão e formação (R$ 900) e um benefício de R$ 1.200 aos jovens agricultores, pago em 12 parcelas de R$ 100.
Temas – A qualificação social e profissional dos jovens agricultores aborda os conteúdos do ensino fundamental (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências agrárias, ciências matemáticas) associados à profissionalização. Esta compreende conteúdos e legislação sobre produção rural familiar, agroindústria, agroextrativismo, aquicultura (pesca) e sistemas de cultivo e de criação.
Desafio – Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diz que o país tem 6 milhões de agricultores na faixa de 18 a 29 anos sem o ensino fundamental completo. O desafio do governo federal, de estados e municípios, diz Wanessa Sechim, é oferecer formação a esses jovens. A meta de 2010 é matricular 80 mil jovens e em 2011, 85 mil.
Um novo edital de adesão das secretarias estaduais de educação ao Projovem Campo está previsto para o final deste mês. Wanessa Sechim diz que o objetivo é sensibilizar as secretarias das 27 unidades da Federação. Ainda não aderiram ao programa o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Acre, Rio Grande do Sul, Amapá e Roraima.
Ionice Lorenzoni
Fonte: www.mec.gov.br
De acordo com Wanessa Zavarese Sechim, coordenadora geral da educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os cadernos foram produzidos pelas universidades federais do Pará (UFPA) e de Pernambuco (UFPE) para alunos e professores. Os materiais, explica, servem de apoio, mas não devem ser os únicos conteúdos da formação. A remessa de conjuntos para alunos e professores será de 410 mil exemplares para os 21 estados que aderiram ao Projovem Campo em 2008 e 2009. O envio dos cadernos será em março. Dois já estão disponíveis na página eletrônica da Secad.
O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC, em parceria com 22 instituições públicas de ensino superior e com 21 secretarias estaduais de educação.
Para a execução do Projovem Campo, o Ministério da Educação repassa recursos para as secretarias de educação dos estados e para as instituições de ensino superior. Em 2009, o investimento somou R$ 70 milhões, sendo R$ 53 milhões para as secretarias (R$ 17 milhões já repassados) e R$ 17 milhões para as universidades, que serão transferidos este ano. Além disso, o MEC paga bolsas para os professores universitários que exercem as atividades de coordenação (R$ 1.200 por mês), supervisão e formação (R$ 900) e um benefício de R$ 1.200 aos jovens agricultores, pago em 12 parcelas de R$ 100.
Temas – A qualificação social e profissional dos jovens agricultores aborda os conteúdos do ensino fundamental (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências agrárias, ciências matemáticas) associados à profissionalização. Esta compreende conteúdos e legislação sobre produção rural familiar, agroindústria, agroextrativismo, aquicultura (pesca) e sistemas de cultivo e de criação.
Desafio – Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diz que o país tem 6 milhões de agricultores na faixa de 18 a 29 anos sem o ensino fundamental completo. O desafio do governo federal, de estados e municípios, diz Wanessa Sechim, é oferecer formação a esses jovens. A meta de 2010 é matricular 80 mil jovens e em 2011, 85 mil.
Um novo edital de adesão das secretarias estaduais de educação ao Projovem Campo está previsto para o final deste mês. Wanessa Sechim diz que o objetivo é sensibilizar as secretarias das 27 unidades da Federação. Ainda não aderiram ao programa o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Acre, Rio Grande do Sul, Amapá e Roraima.
Ionice Lorenzoni
Fonte: www.mec.gov.br
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